Está em análise na Casa Civil do governo de Santa Catarina uma mudança que pode estabelecer uma nova polícia no Estado. Além das polícias Civil, Militar e Penal, deve ser definida também a Polícia Científica. Na prática, o que o governo deve fazer é uma alteração na nomenclatura do Instituto Geral de Perícias (IGP). A mudança segue um caminho adotado por outros Estados brasileiros.

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Segundo o diretor do IGP em Santa Catarina, Giovanni Eduardo Adriano, o conselho nacional dos dirigentes dos órgãos de perícia fez uma recomendação ao governo catarinense no final de 2020 para que houvesse a padronização na nomenclatura. Ele explica que o projeto em análise na Casa Civil não trará impactos financeiros por ser uma pura e simples alteração do nome da instituição.

A proposta precisa, porém, da aprovação da Asembleia Legislativa (Alesc). Na justificativa enviada ao governo, o IGP catarinense afirma que “não é novidade em Santa Catarina a adoção da expressão ‘Polícia Científica’ para denominar a entidade responsável pelas perícias oficiais de natureza criminal, sendo, inclusive, a denominação imediatamente anterior ao Instituto Geral de Perícias, a saber, Diretoria de Polícia Técnica e Científica (DPTC)”.

Adriano ainda explica que a troca do nome nas estruturas como prédios e viaturas somente vai ocorrer conforme ocorram substituição de equipamentos ou construção e reforma de prédios. Além disso, as funções não terão troca na nomenclatura.

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