Saída de secretário-adjunto é forte perda do governo Moisés

A saída de Amandio João da Silva Junior do cargo de secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico Sustentável é uma derrota importante para a equipe do governo Moisés. O empresário tinha o prestígio do chefe do Executivo e do seu staff. Foi, inclusive, cogitado para assumir o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, pasta onde era o número 2. Mas não deu. Amandio caiu e Lucas Esmeraldino ficou.

O agora ex-secretário fez questão de comunicar o governador de sua decisão. Enviou uma carta escrita à mão para Moisés. Alegou que voltará à iniciativa privada. Mas, nos bastidores, o motivo é claro: curto circuito com Esmeraldino. O substituto de Amandio será escolhido justamente pelo secretário.

A palavra

O foco da CPI da ponte Hercílio Luz, ao avaliar o relatório final, foi distante do que se esperava. Os deputado preferiram cuidar do termo “indiciamento” ao invés de analisar a fundo as 1,8 mil páginas. Faltou discussão do mérito. A preocupação estava em algo que é feito em todas as CPIs. A Comissão não indicia, apenas indica o indiciamento. Mas os deputados ficaram com medo disso.

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