O promotor Davi do Espírito Santo, responsável pelos inquéritos que questionam possíveis irregularidades no concurso de oficiais da PM e as cotas no colégios militares do Estado, procurou a coluna para descartar correlação entre os casos. O assunto foi tema da coluna de sexta-feira. Segundo o promotor, ele se pautou “tão somente pela tecnicidade jurídica e neutralidade das abordagens”.

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Na questão do concurso, Espírito Santo diz ter instaurado o inquérito para apurar notícias de fato recebidas por candidatos: “reitero, ainda, o meu profundo apreço à Polícia Militar de Santa Catarina, ao seu Comandante-Geral e a todos os integrantes daquela Instituição, deixando claro à comunidade catarinense que as divergências de cunho jurídico devem ser consideradas ocorrências naturais em um regime democrático”, destacou.

Falando nisso

Um dos questionamentos do promotor dentro do inquérito civil aberto em 10 de janeiro é o fato de um dos concurseiros ser filho da uma integrante da comissão do processo seletivo. A PM alega que a oficial não teve participação nas reuniões do concurso, mesmo estando nomeada. Além disso, a corporação diz que a prova é feita pela banca contratada, sem qualquer relação entre os militares e o conteúdo definido.