A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) protocolou uma ação no Judiciário catarinense para que o empresário Fábio Guasti, dono da Veigamed, seja condenado a devolver R$ 33 milhões e pagar mais R$ 12 milhões por conta da fraude dos respiradores. Ele é um dos investigados na operação O2, e chegou a ser preso pela força-tarefa da Deic, Ministério Público (MP-SC) e TCE-SC.
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Defesa de Moisés abandona julgamento do inquérito dos respiradores no MP
O pedido da PGE ocorre dentro de um dos processos que tramita na primeira instância. Ele está sob sigilo. Além da devolução do valor da compra, o Estado quer R$ 10 milhões em danos morais de mais R$ 2 milhões em danos sociais. A coluna não localizou a defesa de Fabio Guasti para se manifestar sobre o pedido da PGE.
Mensagens de Whatsapp inocentaram Moisés na compra dos respiradores, diz PF
Esse movimento da Procuradoria, sob gestão da governadora interina, Daniela Reinehr, ocorre dois dias antes da votação do processo de impeachment dos respiradores contra Carlos Moisés da Silva, marcado para esta sexta-feira (7). É mais um ingrediente no cenário de investigação e da discussão sobre a compra dos equipamentos.
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