O governo de Santa Catarina enviou para a Assembleia Legislativa (Alesc) um projeto para reajustar o salário dos servidores da segurança pública no começo de julho. O próprio governador Carlos Moisés da Silva foi até a Alesc para a formalização. Naquela época, o projeto agradava todas as categorias envolidas: policiais civis e militares, bombeiros militares e peritos. Mas, logo nos primeiro dias de tramitação, uma emenda do deputado Jessé Lopes (PSL) abriu um impasse nas negociações.

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Ele propôs que ao reajuste não fosse percentual, como havia sido apresentado pelo governo, e sim linear. Dessa forma, os servidores receberiam um valor fixo. A justificativa é de que os servidores de alto escalão terão um reflexo maior nos salários. Aos poucos, categorias que haviam se demonstrado contentes com a proposta do governo passaram a mudar de ideia. Uma delas é a de praças militares. Nos últimos dias, a Associação dos Praças (Aprasc) passou a defender publicamente o reajuste linar. A emenda de Lopes não avançou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Mesmo assim, a pressão continua.

O governo, por sua vez, defende a reposição por percentual. Como argumenta, lembra que o projeto não teve rejeição das categorias, e diz que o reajuste é maior para as categorias mais baias do que para as superiores. Na média, o percentual é de 23%.

O governo argumenta que para alguns praças, por exemplo, o valor chega aos 30%. Com o reajuste, o salário inicial de um praça militar da PM, por exemplo, será de R$ 6 mil. Hoje é de R$ 4,8 mil. A proposta está na Comissão de Finanças. O Executivo quer aprová-la ainda em 2021 para começar o pagamento em 2022.

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Os próximos

Além do reajuste dos salários dos servidores da segurança – assunto que trato no texto principal da coluna -, o governo de SC pretende resolver ainda em 2021 as negociações com Saúde, IMA, descompactação do magistério e outras carreiras administrativas. Tudo isso, nos planos do Executivo, passa pela Alesc em 2021.

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