Nos últimos anos, Santa Catarina teve 23 prefeitos presos em operações feitas pelo Ministério Público (MP-SC) e pela Polícia Civil. Somente o MP-SC, através do Grupo Especial Anticorrupção (Geac), um braço do Gaeco, fez 21 prisões. Na coordenação do estadual do órgão, está a promotora Marina Modesto Rebelo, que é a responsável pelos trabalhos feitos em diferentes regiões nos últimos anos. Cabe a ela as principais decisões dos rumos de investigações de repercussão como é o caso da operação Mensageiro.
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Somente nesta investigação, são 17 chefes do Executivo municipais detidos deste o final de 2022. Outros três foram presos na operação Et Patter Fillium, que deu origem posteriormente à Mensageiro. O Geac também prendeu mais um prefeito nos últimos anos em operação distinta, em Barra Velha.
A coluna apurou que Marina tem papel fundamental dentro das ações. Nos acordos de delação premiada fechados nas operações, a promotora participa dos depoimentos. Nos bastidores, ela é conhecido pela linha em que atua. Antes de chegar ao Geac, estava em uma promotoria da Capital.
Além da promotora, outros promotores fazem parte dos trabalhos que envolvem as investigações de prefeitos em Santa Catarina. A coordenação é do procurador Durval Amorim. Antes dele, a função era ocupada pelo atual procurador-geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano.
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