Por conta da investigação contra prefeitos de diferentes cidades de Santa Catarina, a operação “Mensageiro”, que investiga o escândalo do lixo no Estado, foi autorizada pelo Tribunal de Justiça (TJ-SC). Cabe ao órgão as decisões que envolvem os chefes do Poder Executivo municipais. Neste caso específico, a decisão judicial que permitiu as buscas e apreensões e as prisões feitas pelo Ministério Público (MP-SC) foi dada pela desembargadora Cínthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaeffer.
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Além de conceder as determinações para a deflagração da operação, Cínthia coordenou as audiência de custódia das pessoas detidas nesta terça-feira (6). Como é a responsável pelo processo, ela também passa a ser a relatora do caso no TJ-SC.
A magistrada tem carreira dentro do Judiciário. Ela chegou ao TJ-SC em 2017. Desde lá, atua em Câmaras Criminais. Atualmente, ela compõe a 5ª Câmara, além de ser a coordenadora do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Prisional, que atua junto ao Estado para controle das cadeias catarinenses.
Nos bastidores, Cinthia é creditada como uma desembargadora técnica e de decisões embasadas. A operação Mensageiro é considerada complexa pelo tamanho da investigação. Foram autorizados pela desembargadora 15 mandados de prisão preventiva e 108 mandados de busca e apreensão nas regiões Norte, Sul, Planalto Norte, Vale do Itapocu, Vale do Itajaí, Alto Vale do Itajaí e Serra catarinenses.
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Ela ainda concedeu o bloqueio de bens de 25 empresas e 11 pessoas físicas. Ao todo, foram 96 alvos das buscas, envolvendo órgãos públicos, residências particulares e empresas.
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