Está pronto para ir a julgamento o primeiro processo envolvendo prefeito na operação Mensageiro, que investiga o escândalo do lixo em Santa Catarina. Deve ser marcado em breve a data da sessão da 5ª Câmara do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) que vai definir a sentença para o ex-prefeito de Itapoá, Marlon Neuber (PL). Ele renunciou recentemente ao cargo, mas o processo continuou em segunda instância porque já havia sido totalmente instruído com as audiência e apresentação de provas.
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Operação Mensageiro: prefeito de Itapoá diz que recebeu R$ 460 mil em propina e comprou imóvel
Nesta quinta-feira, o desembargador Luiz Cesar Schweitzer deu parecer favorável ao relatório feito pela desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, relatora do caso. Assim, o processo agora aguarda o agendamento para uma das próximas sessões da 5ª Câmara Criminal, que ocorre às quintas-feiras. Na pauta da próxima quinta, dia 10, ainda não há previsão de julgamento do caso. No dia 17, a sessão é virtual. Assim, a tendência é que fique para o dia 24 de agosto.
Além de Marlon Neuber, são réus no processo um cunhado dele e um ex-assessor. Empresários e funcionários da Serrana Engenharia, apontada como responsável por pagar propina aos agentes públicos, também são réus do processo.
Na audiência da Justiça sobre a ação, Marlon admitiu o recebimento de propina da Serrana Engenharia. Segundo ele, os pagamentos teriam ocorrido entre 2017 e 2022 e chegaram a R$ 460 mil ao longo de todo o período, conforme cálculos próprios.
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