Quatro áreas da saúde ganham prioridade em Santa Catarina com o pós-Covid em 2022. Na divulgação oficial da nova política hospitalar catarinense, nesta quinta-feira, a secretaria de Estado da Saúde confirmou o destaque para: cuidado urgência e emergência, materno infantil, atenção psicossocial e cirurgias eletivas. Com isso, o investimento no próximo ano somente para a nova política será de R$ 618 milhões.

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As cirurgias eletivas, que na pandemia tiveram um aumento considerável de 40 mil pessoas na lista de espera, correspondem a uma das principais partes da nova estratégia. A proposta do Estado é que um mutirão atenda os procedimentos que entraram na fila desde março de 2020, quando o coronavírus exigiu a suspensão dos atendimentos. Com isso, as cirurgias eletivas passam a ser um componente da política hospitalar. As unidades de saúde vão receber os recursos destinados conforme a produção realizada.

No caso da saúde mental, a secretaria pretende ampliar os recursos destinados aos leitos de atenção psicossocial. Ao todo, a previsão é de 1.455 espaços para atender esses casos. Uma das preocupações é com os efeitos psicológicos causados pela pandemia nos últimos 20 meses.

Para os atendimentos materno infantil a política manteve recursos para as unidades que fazem partos destinando os valores para estes serviços de R$ 30 mil ou R$ 50 mil por mês de acordo com a taxa de procedimentos normalmente realizados pelo SUS. Para as referências de parto de alto risco a estratégia ofertou ambulatório de atendimento às gestantes e casa de apoio para as gestantes e mães com filhos na UTI Neonatal. Dentro disso, se enquadram 49 hospitais para receber o recurso.

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De forma geral, a nova política contempla 173 hospitais, que é 47% a mais do que ocorreu no projeto de 2019 para 2020. Desta vez, cada unidade terá indicadores específicos desenhados pelo Estado. Quando cada um deles for cumprido, a unidade recebe os recursos que foram acordados.

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