A aliança entre PSB e PSOL, em Florianópolis, caminha para ser desfeita. A decisão partiu da presidência nacional do PSB, nesta quinta-feira (18). O presidente do partido, Carlos Sequeira, comunicou a decisão ao presidente municipal da sigla, Homero Gomes, que ainda espera uma revisão no posicionamento.

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A coluna apurou que a decisão de Siqueira foi tomada após uma conversa com a presidente nacional do PSOL. A psolista sinalizou que o partido não apoiará o PSB em Curitiba, que seria a condição para que os socialistas estivessem com Marquito (PSOL) em Florianópolis.

Assim sendo, o PSB na Capital catarinense deve ser orientado a abrir conversas com as outras candidaturas de oposição a Topazio Neto (PSD). Uma reunião deve ocorrer ainda nesta quinta-feira com a presidente nacional do PT, Gleiso Hoffmann.

Procurado pela coluna, o presidente municipal do PSB disse que: “a conversa com o presidente Siqueira carece de conclusão, porque solicitei a ele a prévia leitura do documento oficial do diretório municipal contendo o indicativo de aliança. Ele concordou e ficou de retornar. Ainda não o fez”.

Gomes afirmou: “A estratégia nacional do partido para as eleições municipais é bastante clara e privilegia o fortalecimento do partido e do nosso campo político. Temos uma construção com o deputado Marquito e isso não é segredo para ninguém e nunca tivemos objeções das instâncias superiores. Natural que interesses em jogo e por fora do processo de construção política local apareçam nesse momento”.

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Em nota, o PSOL se manifestou sobre a informação. O texto diz: “Nossa pré-campanha segue sendo construída coletivamente pela Federação PSOL REDE em conjunto com os diretórios municipais, as pré-candidaturas e a militância da UP e do PSB, bem como diversos outros setores da sociedade”.

Segundo o PSOL, essa construção está sendo realizada há meses e pela base dos partidos, que ainda buscam a maior unidade possível para o processo eleitoral, “motivo pelo qual seguimos inclusive mantendo diálogo com outros partidos do nosso campo político”.

Em relação à decisão do PSB, o partido diz: “Não tivemos informação a respeito de qualquer tipo de veto de nenhum partido à nossa coligação e seguimos a construção plural, diversa e coletiva através da campanha em movimento ‘Floripa Mais Querida’”.