Há quase uma semana, manifestantes com pautas antidemocráticas ocupam a frente do quartel do 63º Batalhão do Exército, no Estreito, em Florianópolis. Desde lá, o trânsito na região tem sofrido interferências. Por conta disto, e também do barulho gerado nos últimos dias, moradores do bairro ou que precisam passar pela região frequentemente, estão revoltados. Eles cobram uma posição da prefeitura e da Polícia Militar (PM-SC), que diariamente está no local.

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No último final de semana, a Guarda Municipal de Florianópolis (GMF) comunicou que o gerenciamento sobre o local estava a cargo da PM-SC. Enquanto isso, moradores do Estreito intensificaram as reclamações nas redes sociais. Os relatos são de que o trânsito está parcial ou totalmente bloqueado desde quarta-feira passada (2).

Além da Rua General Eurico Gaspar Dutra, outras vias secundárias também teriam sofrido restrições. Até mesmo as proximidades do Corpo de Bombeiros que fica na região também ficaram limitadas, conforme relatos de moradores.

O que dizem a PM e prefeitura

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A coluna procurou tanto a prefeitura da Capital como a Polícia Militar. A prefeitura alega que o foco é evitar transtorno ao trânsito no local. O municípios ainda afirma que o gerenciamento da região está a cargo da PM, também por conta do número de participantes no local.

Já a PM-SC emitiu uma nota em que afirma: “A respeito da interdição de trânsito que vem ocorrendo nas vias em frente ao 63 BI, localizado no Estreito, em Florianópolis, a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) esclarece que o controle das vias tem a intenção de não colocar em risco a integridade física tanto dos manifestantes quanto dos demais cidadãos. Esse procedimento é padrão, como é feito em outras situações, como já ocorridas no Centro da Capital, para evitar que alguém seja atropelado ou algo aconteça. Desta forma, é um procedimento independentemente de qualquer manifesto, sempre pensando primeiro na segurança das pessoas, tentando conduzir da melhor forma possível a situação”.

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