A imagem do servidor da prefeitura de Florianópolis recebendo pagamento de suposta propina para liberação de construções é apenas a ponta do iceberg, segundo fontes que conhecem as investigações ouvidas pela coluna. A partir de agora, os agentes da Polícia Civil vão atrás do caminho do dinheiro. Quem recebia e para onde iam os valores para liberação ilegal de obras na Capital.

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Os “três poderes” da propina em Florianópolis: “quem aprovava, assinava e demolia”

As investigações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) já sinalizavam, desde o começo para três núcleos suspeitos de integrarem o esquema. No despacho que autorizou a operação mais recente, o juiz Elleston Canali citou um detalhe importante do pedido feito pela Polícia Civil: “De acordo com a representação, foram identificados três núcleos distintos no esquema criminoso investigado: agentes públicos, construtores, e agentes políticos, sendo que em referidos autos se cuidaria apenas das investigações do núcleo dos agentes públicos”.

A partir da operação feita em 15 de setembro, então, deve-se abrir novas frentes para os outros núcleos investigados. As investigações do caso são comandadas pela Delegacia de Combate à Corrupção e Investigações de Crimes Contra o Patrimônio Público (Decor) da Deic.

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