Dois a um. Esse foi o placar entre os senadores de Santa Catarina na votação do projeto das fake news na noite de terça-feira (30) em Brasília. A proposta foi aprovada, mas entre os parlamentares catarinenses a rejeição foi maior: Esperidião Amin (Progressistas) e Jorginho Meo (PL) votaram contra e Dario Berger (MDB) a favor. O texto passou pelo Senado e agora vai para a Câmara dos Deputados.

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A proposta é polêmica. A autoria é do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Basicamente, o texto tem o “objetivo de combater a criação e distribuição de notícias falsas na internet”.

Nas redes sociais, a cobrança dos internautas aos senadores de SC foi intensa nos últimos dias. Os contrários ao projeto alegam que a proposta é uma censura à liberade de expressão. O mais criticado nas redes é Dario Berger. Antes da votação, ele se posicionou contra o texto original do projeto. Na votação, porém, votou a favor.

Segundo a assessoria do parlamentar, ele era contrário ao texto original por considerar que havia pontos polêmicos, como a checagem prévia, por exemplo. Isso, segundo ele, saiu do projeto. O senador alega que a matéria sofreu “inúmeras alterações” e que os pontos de divergência na proposta inicial, “pelos quais o Dário se me manifestou contra, foram retirados”, afirma a assessoria.

O senador diz que “não é aceitável a qualquer tempo a censura”, assim como, “é inadmissível utilizar a internet como ferramenta para destruição de reputações e reprodução de notícias falsas”. 

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