A decisão do governo do Estado de suspender a prática esportiva coletiva em Santa Catarina gerou repercussão. Na noite de terça-feira (23), um decreto fez alterações nas regras em vigor e vetou as atividades físicas em grupo. Os profissionais de educação física reclamaram da decisão do governo. Já na quarta-feira (24), começaram a divulgar reportagens sobre a importância das atividades para a imunidade e os cuidados com o corpo durante a pandemia.
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A Associação dos Treinadores de Corridas de Santa Catarina (ACT-SC) enviou um ofício ao governador Carlos Moisés da Silva pedindo a liberação imediata das práticas de caminhada, corrida e ciclismo ao ar livre. O presidente da entidade, Fabiano Braun, diz que as assessorias esportivas estão impossibilitadas de trabalhar.
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“Aproveitamos a oportunidade para mencionar que fomos pioneiros na elaboração de um Manual com protocolos de Atendimento para sociedade nas atividades ao ar livre, durante a pandemia”, afirma o ofício assinado por Braun enviado a Moisés.
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Um dos pontos levantados pelos profissionais de educação física é que a lei estadual 17.941/2020, aprovada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) reconhece a prática da atividade física e do exercício físico como essenciais para a população em estabelecimentos prestadores de serviços destinados a essa finalidade, “bem como em espaços públicos em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais”.
Na noite de quinta-feira (25), houve um movimento virtual em apoio aos educadores físicos como forma de pressão ao governo. Até esta sexta-feira (26), entretanto, continua em vigor a probição estabelecida pelo governo no começo da semana.
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