A troca da sede de atendimento ao público da Celesc, em Florianópolis, gerou reações e notificações do Procon municipal, que questiona a mudança do prédio que antes funcionava no Centro e agora passou a operar no bairro Itacorubi. O órgão de apoio ao consumidor afirma que a alteração vai contra uma regra da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que estipula um número mínimo de unidades conforme a população da cidade.
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Além disso, segundo Sady Beck, secretário de Defesa do Consumidor de Florianópolis, a mudança causou o aumento da distância de deslocamento para as pessoas, que antes tinham o atendimento na região central. O Procon já notificou a Celesc em novembro e também emitiu um auto de infração. Ainda não há uma resposta, segundo Sady. Caso não ocorra uma mudança de posição, a secretaria entrará na Justiça como uma ação civil pública para pedir a reabertura da unidade no Centro.
A Celesc, porém, diz que não mudará os planos. A justificativa principal para a troca de sede de atendimento foi a economia de custos de R$ 340 mil já que o novo espaço é um prédio da própria empresa. Segundo a companhia, "o novo oferece mais conforto aos clientes, é de fácil acesso para quem utiliza o sistema de transporte público, conta com estacionamento no entorno e possui agência bancária".
Além disso, a Celesc afirma que as lojas físicas, atualmente, respondem por 20% dos atendimentos prestados. Por isso, a empresa oferece opções virtuais como a Agência Web e o App Celesc.
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