Oficialmente aberto, o processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva e a vice, Daniela Reinehr, estabelece um cenário que tende a ser longo e com duas batalhas, uma jurídica e outra política. Os primeiros movimentos já foram vistos antes mesmo da confirmação do pedido apresentado pelo defensor público Ralf Zimmer Junior.
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O cenário do impeachment de Carlos Moisés
A partir da abertura do processo, as disputas vão ficar mais claras. O impeachment do governador do RJ, Wilson Witzel, é um exemplo. A formação da comissão especial foi parar no STF, que determinou o recomeço do processo. Em SC, os primeiros pedidos foram na própria Alesc.
Do ponto de vista político, Moisés faz a articulação para conseguir os 14 votos necessários contra afastamento. Seja em uma frente ou outra, a corrida já começou e cada passo será importante.
Novo tom
O governo de SC dá sinais de que mudou a forma de se posicionar em relação às cobranças sobre o enfrentamento ao coronavírus. Na resposta enviada ao procurador-geral de Justiça, Fernando Comin (dir.), que pediu explicações em relação à não adoção de uma nova quarentena, o ofício do secretário André Motta Ribeiro (esq.) tem forte posicionamento e afasta “ingerência” de “quem quer que seja”.
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Precisamos de uma desaceleração e, para isso, precisamos do engajamento das pessoas (…) Temos uma perspectiva de triplicar o número de óbitos em quatro semanas se não houver uma melhora. André Motta Ribeiro, secretário de Estado da Saúde
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