Dividida em duas partes, a operação Ave de Rapina, deflagrada em Florianópolis em novembro de 2014, segue em ritmo lento no Judiciário. Um dos processos, que investiga o contrato dos radares existentes na Capital à época, está pronto para sentença desde junho de 2019. Nestes dois anos, apenas movimentos protocolares foram feitos no processo que tramita na Vara Criminal da Região Metropolitana da Comarca de Florianópolis.
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Diante da pandemia da Covid-19, que chegou em março de 2020, muitos do ritos processuais foram adiados no Judiciário. O juiz Elleston Lissandro Canali, responsável tanto pelo processo dos radares como o da Cidade Limpa, deu prioridade para os casos envolvendo réus presos, como determina a lei. Na Ave de Rapina, nenhum deles está nessa condição.
Um exemplo da tramitação morosa são as audiências de instrução e julgamento do processo do Cidade Limpa. Nesse caso, é investigado um movimento de empresários e políticos para barrar o projeto que tramitava na Câmara de Vereadores da Capital para regular propagandas externas na paisagem urbana.
Os investigados e testemunhas seriam ouvidos em 2020, mas por conta da pandemia as audiências foram remarcadas para 2021. Nos últimos dias, entretanto, o juiz adiou mais uma vez as sessões para agosto, setembro e outubro de 2022.
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Nos dois processo da Ave de Rapina, os réus são vereadores, ex-vereadores e empresários supostamente envolvidos nos esquemas investigados, tanto no contrato dos radares como no projeto Cidade Limpa.
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