Está marcado o julgamento na 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ-SC) que decidirá se o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), continuará preso. A defesa dele recorreu da decisão da desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer que negou a liberdade para o político preso em 14 de fevereiro deste ano, na terceira fase da operação Mensageiro, que apura supostos desvios no escândalo do lixo em Santa Catarina. O julgamento será no dia 16 de março, às 9h. Três desembargadores votam, sendo Cinthia a relatora e um dos votos.
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Exclusivo: Vice-prefeito de Tubarão tinha minuta de CPI suspeita de atacar a operação Mensageiro
Ponticelli está detido no Presídio de Criciúma. Além dele, outros seis prefeitos investigados continuam presos por conta da operação Mensageiro. Apenas Antonio Ceron, de Lages, conseguiu decisão favorável para a prisão domiciliar. Os demais seguem em unidades prisionais próximas ao próprio domícilio.
Além de Ponticelli, o vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, também está preso. Ele, no entanto, foi levado para a Penitenciária de Itajaí. Como a coluna trouxe com exclusividade, nesta quarta-feira (8), o MP-SC apreendeu com Tokarski uma minuta suspeita de criar uma CPI que, em tese, serviria para atacar a operação Mensageiro.
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