Os prefeitos presos na operação Mensageiro, que já teve duas fases deflagradas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), estão detidos nos presídios de várias regiões do Estado. A coluna apurou que, dos seis que tiveram mandados de prisão cumpridos em dezembro e nesta quinta-feira (2), quatro foram mandados para unidades próximas a seus locais de moradia. Os dois presos nesta quinta ainda devem ser acomodados ao longo do dia numa unidade prisional. Os demais estão em unidades como os presídios de Itapema, Concórdia e Joinville.

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Com seis prefeitos presos, operação revela o escândalo do lixo em Santa Catarina

Até agora, a operação Mensageiro já prendeu seis prefeitos: Deyvisonn Souza (MDB), prefeito de Pescaria Brava; Luiz Henrique Saliba (PP), prefeito de Papanduva; Antônio Rodrigues (PP), prefeito de Balneário Barra do Sul; Marlon Neuber (PL), prefeito de Itapoá; Antônio Ceron (PSD), prefeito de Lages e Vicente Corrêa Costa (PL), prefeito de Capivari de Baixo.

Quem já foi levado para os presídios fica alocado nas alas chamadas de “seguro”. Como não há “cela especial” nas unidades catarinenses, as administrações alocam os prefeitos em espaços onde estão presos que não podem ficar com os demais detentos por conta de possíveis riscos.

Dentro do “seguro”, porém, os prefeitos não recebem qualquer tipo de regalia. O tratamento e a rotina são os mesmos dispensados aos demais presos.

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