Responsável pela prisão de sete prefeitos em três meses em Santa Catarina, a operação Mensageiro trouxe preocupação para o meio político catarinense. Já são cinco as delações premiadas dentro da operação Mensageiro, focada no escândalo do lixo em Santa Catarina.

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É por isso que se espalha pelo Estado a preocupação entre agentes públicos sobre possíveis novas fases da ação comandada pelo Ministério Público do Estado (MP-SC). O que se fala nos bastidores é que, diante da alta quantidade de provas, os suspeitos optam pela delação para se livrar das altas penas previstas.

Aliás

O processo da operação Mensageiro no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) corre sob segredo nível 5, que é o principal e mais fechado. Assim, qualquer informação que vaze é um sinal de alerta para o Judiciário. No entanto, aos poucos vai se tornando necessário que a população catarinense saiba o que realmente é imputado aos investigados. Isto vale, principalmente, para os prefeitos.

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Discrição

Algo que tem sido comentado entre os advogados da operação Mensageiro é que os membros do TJ-SC e do MP-SC responsáveis pela investigação adotaram um tom de muita discrição. Não há entrevistas e muito menos personificação das atividades. No entanto, a coluna já apurou que há duas pessoas importantes para o avanço da operação: a desembargadora Cinthia Beatriz Bittencourt Schaefer, que autorizou os mandados, e o subprocurador-geral do MP-SC Fábio de Souza Trajano, que comandou o começo dos trabalhos no MP.

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