Desde que o Rio Grande do Sul teve como pensar em se reconstruir, depois que as águas começaram a baixar, um exemplo de reação a desastres naturais passou a ser latente para as autoridades gaúchas: o que é feito em Santa Catarina desde 2008, quando catarinenses perderam a vida, principalmente no Vale do Itajaí, e diversas cidades foram devastadas pelas chuvas. A Defesa Civil em SC foi estruturada a partir daquele momento, com uma consolidação de estrutura nos últimos anos.

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É por isto que, atualmente, os catarinenses que gerem o órgão são procurados para aconselhamentos e sugestões do que deve ser feito em outras partes do país. A principal receita, entretanto, não é simples. O que o RS ainda não tem e sentiu falta para a reação ao desastre foi governança de Defesa Civil.

Em SC, isto se construiu desde 2008, com uma estrutura que independe do agente político que está à frente do governo do Estado. Com o modelo atual, o monitoramento, o alerta e a resposta funcionam 24 horas por dia.

As equipes internas e externas são referência por conta do modelo adotado. Dentro da sede da Defesa Civil estadual, no bairro Capoeiras, em Florianópolis, há diversos tipos de profissionais. Todos atuando em suas áreas e com focos definidos.

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Para a a resposta, o órgão mantém uma ata de registro de preços ativa, em que empresas já estão definidas para enviar 24 itens humanitários em curtos prazos de tempo no caso de emergências. O sistema, então, funciona como uma engrenagem para atender os desastres, onde a última coisa que se quer é desorganização. Com um modelo ajustado, SC mostra eficiência e vira referência aos demais.

Veja abaixo fotos da estrutura da Defesa Civil que é referência: