Focada no escândalo do lixo, a operação Mensageiro teve três fases até a metade de fevereiro. Desde lá, há dois meses, as ações nas ruas por parte do Ministério Público (MP-SC) foram cessadas. No entanto, a partir desta semana, a tendência é que os movimentos voltem a ocorrer. E há pelo menos dois motivos claro para isto.
Continua depois da publicidade
Quem será o novo nome por trás da Operação Mensageiro no MP
O primeiro deles está vinculado a troca no comando do MP-SC. Nesta segunda-feira (10), o procurador Fábio de Souza Trajano assume o cargo de Procurador-Geral de Justiça (PGJ). Na prática, ele passa a ser o chefe do órgão. Trajano foi quem assinou os primeiros pedidos de buscas e prisões da operação Mensageiro, no final de 2022. Assim, nos bastidores, é consenso que Trajano dará carta verde para a retomada das operações.
No discurso de posse desta segunda, o procurador deve reforçar a linha que já externou através da assessoria de imprensa do MP-SC: vai focar, entre outros assuntos, no combate à corrupção. Grupos criados recentemente dentro do órgão terão ainda mais espaço.
O segundo motivo explícito nos bastidores está vinculado às delações premiadas já assinadas com o próprio MP-SC. A coluna apurou que as informações repassadas as investigadores apontam para dezenas de irregularidades em outros pontos de SC, o que renderia novas fases da Mensageiro.
Continua depois da publicidade
Leia também:
Veja o documento que sugere CPI na Alesc para intimidar a Operação Mensageiro