Por si só, a ponte Hercílio Luz é um livro de histórias. Um livro com o enredo recheado de idas e vindas, mas também de sentimentos e emoções. Mais do que a primeira ligação entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente, a estrutura tornou-se um marco da evolução da Capital catarinense e o cartão-postal para todas as regiões do Estado.

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Desde o começo da construção, em 1922, histórias de pessoas se confundem com a trajetória da Velha Senhora. Uma delas é contada no livro O Diário de Patrick. O relato teria sido feito por um engenheiro americano que veio trabalhar na obra junto com outros 18 técnicos dos Estados Unidos. Não há comprovação de que o diário foi realmente escrito por um dos trabalhadores da ponte, mas um pesquisador fala que o texto é baseado em fatos reais.

O Diário de Patrick conta toda a evolução da construção sob a visão do suposto engenheiro até um dia antes da inauguração, que foi feita em 13 de maio de 1926. Ele foi publicado pelas editoras UFSC e Lunardelli, em 1992, dentro do livro “Em busca de terra firme”. O texto traz um misto de informações sobre a ponte, além dos sentimentos do americano sobre Florianópolis. O relato dele se confunde com os sentimentos atuais dos catarinenses em relação à ponte. Patrick chegou desacreditado com a cidade, o mesmo descrédito que ainda faz parte da rotina da população de Santa Catarina em relação à Velha Senhora.

Mas, aos poucos, o engenheiro mudou sua visão e se adaptou a Florianópolis, cidade que evoluiu consideravelmente depois da abertura da sua ponte, inicialmente chamada de Independência. Assim como aconteceu com Patrick, a ponte Hercílio Luz fez e faz parte da vida de muitas pessoas.

Clique na imagem abaixo, acompanhe a reprodução da história de Patrick em quadrinhos e ajude o engenheiro americano a montar a ponte Hercílio Luz:

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Diário de Patrick

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