O governo Jorginho Mello (PL) confirmou os novos secretários de Administração Prisional e Socioeducativo de Santa Catarina. Os escolhidos foram o policial penal Carlos Alves, que será o secretário da pasta, e a vereadora de Florianópolis, Maryanne Mattos, que será a secretária-adjunta. Ambos têm trajetórias específicas dentro da segurança pública, mas com peculiaridades. No caso de Alves, um fato chama bastante atenção. Em 2012, a esposa dele foi assassinada por uma facção criminosa.
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Deise Alves, também agente prisional à época, chegava em casa, em São José, na Grande Florianópolis, quando foi atacada por criminosos. Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), quatro dos cinco acusados na época eram líderes de um grupo criminoso que atua no Estado dentro do sistema prisional. Eles estavam presos na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, e ficaram insatisfeitos com limitações de regalias que antes havia no local.
Por isso, conforme o MPSC, decidiram matar o diretor da penitenciária, que era Carlos Alves. Uma advogada foi apontada como suspeita de buscar informações para os presos. Ela teria repassado a decisão da execução para outros dois integrantes do grupo criminoso, que recrutaram mais dois para ajudá-los. No entanto, os bandidos erraram o alvo, já quem conduzia o carro de Alves no momento do ataque do grupo.
Dias depois, vazaram vídeos de dentro da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, comandada por Alves, de agentes prisionais dando tiros de balas de borracha contra presos. O ato, segundo apurado pelas investigações, gerou a primeira onda de atentados ocorrido no Estado entre 2012 e 2013.
Já Maryanne é vereadora da Capital pelo PL, partido do governador. O nome dela vem sendo cotado para concorrer à vice-prefeita na chapa de Topazio Neto, em Florianópolis, na tentativa de reeleição. Ela é guarda municipal.
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