A morte do cabo João Batista Figueira Ribeiro após a tentativa de cumprimento de um mandado de prisão em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, a Polícia Militar (PM-SC) levou força máxima para a região nas últimas horas. O comandante-geral da corporação, coronel Araújo Gomes, viajou para a cidade nesta manhã e divulgou um vídeo para a tropa: "deslocamos para cá o que temos de melhor, todos os recursos necessários", afirmou.

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Estão em Criciúma, por exemplo, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), grupo Cobra, setor de inteligência e o helicóptero da PM. Barreiras estão sendo feitas na região, incluindo a entrada do bairro Renascer, onde ocorreu o crime. Desde a confirmação da morte do cabo, policiais militares espalharam mensagens de lutos pelas redes sociais.

"Não vamos parar essa ação enquanto ele (criminoso) não for capturado. Vamos agir dentro da lei, obviamente, com muito profissionalismo. Mas com todo rigor que esse caso exige pela gravidade dele. Quando um policiais são feridos, quando um policial é morto, é a sociedade toda que é atacada", disse Gomes no vídeo divulgado à tropa.

O caso

João Batista Figueira Ribeiro levou dois tiros na cabeça durante a ação, realizada no bairro Renascer, na tarde desta terça (31). Na abordagem, outro policial também foi atingido e segue no hospital, sem risco de morte. Conforme a Polícia Militar, o homem que efetuou os disparos foi identificado como Fabiano de Oliveira Dozol. Ele conseguiu fugir para uma área de mata e não tinha sido encontrado até a metade da manhã desta quarta-feira.

Ribeiro era casado e tinha dois filhos, um menino de 5 anos e uma jovem de 18 anos de idade. Natural de Criciúma, ele atuava na Polícia Militar há 17 anos.

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