Com histórico problema de efetivo, a Polícia Civil tenta amenizar aos poucos o déficit através de contratações. Depois de o governador Carlos Moisés da Silva autorizar em maio a chamada de 34 delegados do concurso mais recente para o cargo, agora o delegado-geral, Paulo Koerich, quer a nomeação de mais 100 policiais civis ainda em 2019. Eles viriam do concurso de 2017 para agente e escrivão. Esta última função, aliás, é a que apresenta maior carência dentro da corporação, segundo Koerich.
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O pedido pelas contratações já foi entregue ao governador. Para o delegado-geral a necessidade de chamada seria maior dos que os 100, mas ele sabe que o caixa do Estado não permite neste primeiro momento contratações mais elevadas. Além disso, a Academia da Polícia Civil (Acadepol) tem um limite para o treinamento de novos servidores. O restante das convocações seria feito posteriormente.
Ao todo, o concurso de 2017 previa 394 vagas iniciais, sendo 200 agentes e 194 escrivães, fora o cadastro-reserva. As 100 vagas que a delegacia-geral quer convocar seriam divididas pela metade: 50 agentes e 50 escrivães.
Hoje, em Santa Catarina, a corporação tem 3.447 policiais. O quadro geral prevê 5.497 vagas, o que já aponta uma defasagem de 2.050 servidores. Mas, afirma Koerich, o número ideal de policiais civis no Estado é de 7 mil.
Dentro do governo do Estado, entretanto, há o entendimento de que nomeações só podem ser avaliadas a partir de outubro, após novo balanço dos números da secretaria da Fazenda. Além de uma avaliação da economia. Outras forças de segurança do Estado estão na expectativa pela liberação como o Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Corpo de Bombeiros, ambos com processos seletivos prontos.
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