Com a resolução de mais um sequestro, desta vez com começo em Barra Velha e final em Itajaí, na sexta-feira, a Polícia Civil catarinenses mantém o resultado positivo neste tipo de crime. Desde o começo da década de 1980, não houve qualquer pagamentos aos criminosos e todos os resgates das vítimas foram feitos ainda nos cativeiros.
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Neste período, foram pelo menos 30 casos resolvidos pelos policiais, todos com a presença da divisão antissequestros da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Por ano, ela foi comandada pelo delegado Renato Hendges, o Renatão, que morreu em 2016. Atualmente, a unidade é chefiada pelo delegado Anselmo Cruz.
Sequestro em Itajaí
Quatro homens foram presos na tarde de sexta-feira (25) em Itajaí após terem sequestrado um idoso de 92 anos em Barra Velha. Segundo a Polícia, ele foi levado de sua casa, onde vivia sozinho, na noite da última quarta. De acordo com o delegado Procópio Silveira Neto, da Polícia Civil de Barra Velha, o cuidador do idoso, que prestava serviços há um ano à família, teria permitido a entrada dos sequestradores e se passado por vítima do crime. O homem teria sido retirado de casa de forma abrupta, mas não sofreu violência física.
No primeiro dia de sequestro, o idoso foi levado a um cativeiro em Balneário Camboriú, no bairro Monte Alegre, e no segundo dia, à casa do cuidador, em Itajaí, onde também ficou aprisionado. Ao longo dos dois dias teriam sido enviados vídeos do celular do cuidador para a família do idoso com pedidos de depósito de R$ 50 mil. Em vídeo, o cuidador aparece vendado, se passando por vítima e dizendo estar sofrendo ameaça de morte.
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