A Polícia Federal (PF) concluiu mais cinco relatórios dentro da operação Alcatraz e os encaminhou para a Justiça Federal de Florianópolis. Ao todo, foram 25 indiciados por supostas fraudes em contratos envolvendo a secretaria de Administração do Estado, entre 2015 e 2018. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. Somados todos os relatórios, a PF já encaminhou onze procedimentos para o Judiciário.
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Segundo a PF, os indiciamentos desta quinta foram realizados de acordo com as condutas praticadas por cada um dos investigados e indicam crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, fraude a licitação, violação de sigilo funcional, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os indiciados estão relacionados a oito fatos com evidências de práticas criminosas.
Os relatórios detalham indícios de "conluio criminoso entre empresários, agentes públicos e servidores que teriam atuado para fraudar um processo licitatório e seus atos decorrentes da Secretaria da Administração do Governo do Estado de Santa Catarina (SEA/SC) que tramitaram entre os anos de 2015 e 2018, acarretando acordos superfaturados e com evidências de pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos. A investigação apontou um prejuízo aos cofres públicos, em razão dos ajustes fraudulentos, estimado que ultrapassa o valor de R$ 21 milhões em contratos ligados a compra de equipamentos e prestação de serviço na área de tecnologia.
A PF também pediu uma nova prorrogação de prazo das investigações para apurar outros fatos ligados à Alcatraz.
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O que disse o presidente da Alesc, Julio Garcia, no depoimento à Polícia Federal