Desde a noite de terça-feira (23), quando a NSC divulgou a primeira pesquisa para as Eleições 2022 no Estado, a repercussão dentro das campanhas eleitorais catarinenses já é grande. Enquanto de um lado há quem comemore, de outro há preocupação, mas otimismo com as próximas semanas de campanha.
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Confira as análises dos colunistas sobre a pesquisa
Como este colunista escreveu logo após a divulgação da pesquisa, Gean Loureiro (União) e Décio Lima (PT) têm os maiores desafios. Dentro das campanhas, o entendimento é de quem a margem ainda é grande para crescimento de ambos. Os dois terão, inclusive, o maior tempo de TV e rádio a partir da próxima sexta-feira.
Dentro do grupo do líder da pesquisa, o atual governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), havia a expectativa de que os números de largada fossem maiores. Porém, a avaliação do governo, também medida pela pesquisa, manteve a esperança de crescimento a partir da campanha de TV e rádio.
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No grupo em torno de Jorginho Mello (PL) o clima é de comemoração. O próprio senador vinha dizendo nos bastidores que aparecia em primeiro lugar nos levantamentos contratados por ele. Ao aparecer em segundo, o cenário não muda. A avaliação da campanha é que o senador tem ainda mais margem de crescimento com as próximas semanas de campanha na TV e rádio, além do aumento da exposição da imagem dele ao lado do presidente Jair Bolsonaro.
Já Esperidião Amin (Progressistas), que está em terceiro lugar, tem um grande desafio pela frente. Havia expectativa de que ele estivesse disputando o primeiro lugar. Ao ficar em terceiro, entretanto, o atual senador terá o desafio de evitar o desgaste natural do tempo em que disputa cargos eletivos.
O começo da campanha nos meios de comunicação, portanto, tende a trazer os primeiros passos dos candidatos conforme os números já se apresentaram nesta terça-feira. A depender do cenário de cada um, teremos mudanças bruscas ou manutenção de planejamento a partir dos próximos dias.