A Ordem dos Advogados Brasil (OAB) decide no dia 20 de julho, às 9h, se apresenta ou não um pedido de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Uma reunião extraordinária do Conselho Federal da entidade foi marcada para discutir a questão. No dia anterior, 19 de julho, o assunto será debatido pela OAB-SC, que pretende fechar questão sobre o assunto também em sessão extraordinária para apresentar um posicionamento junto à direção nacional.
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A convocação do presidente da OAB-SC, Rafael Horn, é para uma reunião entre o Conselho Pleno e o Colégios de Presidente de Subseções, que são os órgãos deliberativos da instituição. Nos bastidores advocatícios, a subseção catarinense é conhecida por fazer oposição a alguns movimentos da atual direção nacional, que é bastante crítica ao trabalho de Bolsonaro.
Historicamente, a OAB nacional tem papel de protagonismo em processos de impeachment. O principal deles foi o do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em que o pedido que causou o afastamento dele do cargo veio justamente da entidade representativa dos advogados.
De 2019 para cá, quando Bolsonaro assumiu a presidência da República, já foram apresentados 123 pedidos de impeachment contra ele na Câmara dos Deputados. Nenhum foi aceito até o momento.
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