O juiz Elleston Canali, remarcou três audiências para ouvir testemunhas de um dos processos da operação Ave de Rapina, que trata da investigação da tramitação do projeto Cidade Limpa na Câmara de Vereadores de Florianópolis, em 2013. As sessões seriam em três datas de agosto, setembro e outubro deste ano. Mas, por conta do coronavírus, as audiências ficaram para 2021. Duas delas serão em setembro – dias 13 e 15 – e uma em outubro – no dia 5. A outra parte da investigação, sobre os radares, está pronta para sentença.
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As lições de 2019 na Câmara de Vereadores de Florianópolis
Ao todo, 10 políticos que ocupavam o cargo de vereador em Florianópolis na época da investigação são réus no processo do Cidade Limpa. Também foram denunciados 17 empresários do ramo de mídia exterior. Os envolvidos negam ligação com os fatos.
Deflagrada em novembro de 2014, a Operação Ave de Rapina apurou suspeitas de recebimento de propina por parte de parlamentares para aprovação de um substitutivo que alterou a proposta para regulamentação da publicidade de outdoors, luminosos e placas espalhadas pelas ruas da Capital.
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O MP-SC afirmou que a intenção do “grupo criminoso formado pelos denunciados” era a de garantir a hegemonia de suas atividades comerciais tanto em Florianópolis quanto nos demais municípios em que prestam seus serviços, especialmente São José e Balneário Camboriú.