A pressão que já existia em torno do pacotão de reajustes e gratificações do governo Moisés para os servidores estaduais ganhou ainda mais força nas últimas horas. A diferença é que a nova mobilização não é do funcionalismo público, mas sim de entidades civis organizadas de Santa Catarina. Elas questionam a concessão bilionária de valores para 2022, que chegará a R$ 1,3 bilhão. Para 2023 e 2024 o impacto será de R$ 1,5 bilhão. Parte dos textos passou pelas comissões permanentes da Alesc nesta segunda-feira em sessão conjunta, e vai à votação às 14h desta terça-feira (21).

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São pelo menos 29 projetos com concessões salariais. Um deles foi rejeitado nas comissões. Ele concedia reajuste para a Defensoria Pública. Os defensores receberiam alto em torno de 30%, enquanto os demais servidores do órgãos ficariam com 7%. Outras 17 propostas tiveram parecer favorável das comissões, sendo a maior parte com discussões salariais e de gratificação do funcionalismo.

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A outra parte ainda deve ficar para a sessão marcada para as 10h desta quarta-feira. Será a última do ano legislativo. A expectativa é que as reuniões sejam acompanhadas presencialmente por servidores que reclamam das propostas apresentadas, como é o caso de áreas como a cultura, esporte, desenvolvimento social e educação especial.

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Ao mesmo tempo, a pressão das entidades civis organizadas como a Fiesc, CDL e Facisc é um novo ingrediente, desta vez do lado de quem deveria ser mais atento ao que ocorre na Alesc: a população. Os próximos dois dias prometem ser intensos em SC.

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