Logo mais, às 14h desta terça-feira (25), a Assembleia Legislativa (Alesc) vai oficializar a comissão especial de impeachment que analisará a denúncia contra o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, a vice, Daniela Reiner, e o secretário de Administração, Jorge Eduardo Tasca. Os nove membros já foram indicados pelos blocos partidários. Durante a sessão haverá apenas uma votação simbólica em plenário para confirmação dos nomes. Enquanto isso, nos bastidores, desenha-se a presidência e a relatoria do grupo.

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O nome mais forte para comandar a comissão é o de João Amin (PP). Na relatoria, três deputados figuram como cotados: Maurício Eskudlark (PL), Marcos Vieira (PSDB) e Luis Fernando Vampiro (MDB). Além deles, serão membros Ismael dos Santos (PSD), Moacir Sopelsa (MDB), Fabiano da Luz (PT), Jessé Lopes (PSL) e Sérgio Motta (Republicanos).

Após a leitura em plenário, serão 48 horas para Sopelsa, o mais idoso dos nove, convocar uma reunião. Durante o encontro é que serão definidos o presidente e o relator.

Disputa jurídica

Além do embate político que terá a oficialização da comissão nesta terça-feira, no campo jurídico. Está pronto para decisão do ministro Luis Roberto Barroso, no STF, o pedido da defesa do governador Carlos Moisés da Silva para nova suspensão do processo de impeachment. Eles questiona um dos artigos do rito estabelecido pela mesa diretora.

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A colega Dagmara Spautz traz a informação de que o governador também deve questionar a composição da comissão na Alesc. No campo político, o governo ficou sem representantes entre os membros.