O futuro do desembargador Eduardo Gallo está na mãos do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). Os 25 desembargadores membros do grupo analisam o pedido de reaproveitamento do magistrado no dia 7 de outubro. A defesa de Galo defende que ele volte a atuar depois da decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que o reintegrou ao cargo. Em junho de 2018, o TJ-SC decidiu pela aposentadoria compulsória dele por violência doméstica e exercício irregular da profissão que acabaram sendo considerados comportamentos antiéticos e violadores dos princípios do decoro.
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O posicionamento, entretanto, foi revertido no CNJ em junho deste ano. O reaproveitamento será discutido entre os desembargadores, que podem acatar o pedido ou decidir pela manutenção do afastamento por um novo período. O advogado de Gallo, Nilton Macedo Machado, defende o retorno o desembargador sob a justificativa de que ele já cumpriu a punição que foi ficar dois anos foram da função.
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O CNJ, na sua decisão de junho, trocou a aposentadoria compulsória pelo afastamento de dois anos, que tecnicamente se encerrou na metade deste ano. Por isso o julgamento marcado para o começo de outubro. Dentre os episódios que marcaram a saída de Gallo está um vídeo divulgado em redes sociais em que ele se filmou nu para se defender de uma suposta agressão à ex-esposa.
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O relator do caso no Órgão Especial é Luiz César Medeiros. Cabe a ele o voto que indicará para o aproveitamento ou não de Gallo. A sessão está marcada para começar às 9h do dia 7 de outubro.