Publicação feita durante a semana no site da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) revela a situação complicada que a instituição terá em 2019 do ponto de vista financeiro. Com um orçamento que cai a cada ano, o reitor Ubaldo Balthazar diz no material que não sabe como irá fechar o ano com saldo positivo.

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Desde 2016, quando a dotação para investimento foi de R$ 25 milhões, os números vêm diminuindo: R$ 18 milhões em 2017, R$ 9 milhões em 2018 e R$ 5 milhões previstos para 2019. Ou seja: neste ano a UFSC terá apenas 20% do que teve à disposição há três anos. No conteúdo divulgado pela universidade, Balthazar afirma que atualmente “há um problema sério de opção”. E isso exige “saber gastar e conter as despesas”.

Diante disso, a gestão da instituição procura socorro em emendas parlamentares. Alguns projetos somente foram viabilizados através dessa parceria com deputados catarinenses que apontavam a universidade como destino de valores disponíveis a eles.
Do total da receita orçamentária, as emendas representam apenas 0,17%. A maioria vem dos recursos do Tesouro Nacional: 97,60%. Há ainda recursos de taxas e serviços prestados à comunidade pelos projetos de extensão , que são 2,23% do montante geral.

Troca-troca

A prefeitura de Florianópolis aceitou a derrubada de quatro exemplares de árvores que eram preservadas na Avenida Rio Branco, no Centro. Em troca, o proprietário da área deverá plantar 120 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. Elas serão colocadas em áreas indicadas pela Floram. Um terço deve ficar na região Continental em espaços como o parque de Coqueiros e a Beira-Mar Continental.

As vítimas

Serão derrubadas árvores das espécies flamboyant, jacarandá-mimoso, cajá-manga e falsa latânia. Na autorização assinada pela prefeitura, as justificativas se baseiam em pontos como o risco que elas representam e o plantio das mudas de Mata Atlântica.

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