Antes mesmo da operação Chabu, colocada em prática nesta terça-feira (18) pela Polícia Federal (PF), outra ação da corporação deu início à investigação que levou à prisão temporária do prefeito Gean Loureiro (sem partido). Em agosto de 2018, policiais federais de Brasília, enviados pela Corregedoria da corporação, cumpriram mandados contra investigados por vazar informações sigilosas em Santa Catarina.

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Gean Loureiro, prefeito de Florianópolis, é preso temporariamente

À época foram alvo policiais e servidores públicos. A PF chegou a cumprir mandado de busca e apreensão na Assembleia Legislativa (Alesc) contra um delegado da Polícia Civil que atuava no local como comissionado. A operação foi chamada de Eclipse. Desde lá as investigações continuaram, e ganharam corpo.

Justamente neste avanço é que os policiais constataram a entrada do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, e do secretário da Casa Civil à época, Luciano Veloso Lima. Por isso, para que fossem autorizadas diligências contra ele é que a PF enviou o inquérito para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em Porto Alegre: ambos possuíam foro privilegiado. A decisão, então, não poderia ser em primeira instância.

Ainda não há detalhes do envolvimento de Loureiro no esquema investigado pela PF. Os agentes apuram o vazamento sistemático de informações a respeito de operações policiais a serem deflagradas até o contrabando de equipamentos de contra inteligência para montar “salas seguras” a prova de monitoramento em órgãos públicos e empresas.

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