O ex-presidente da Casan e atual secretário de Infraestrutura de Florianópolis, Valter Gallina, é um dos alvos da segunda fase da operação Alcatraz deflagrada nesta terça-feira (19) em Santa Catarina. Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão contra ele durante a manhã. A investigação diz respeito ao período em que ele ocupava cargos no governo do Estado. A segunda fase da Alcatraz investiga contratos estaduais das secretarias de Administração e Saúde.
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O advogado de Gallina, Francisco Hayashi, se posicionou: “Em razão da relevância de cargo ocupado no passado, o Engenheiro Valter Gallina foi procurado pela investigação para auxiliá-la com informações. Atendeu às solicitações das autoridades e já retornou às suas atividades profissionais normalmente nesta tarde mesmo, tendo sido informado de que não há denúncia alguma contra ele”.
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Gallina foi até a sede da Polícia Federal (PF) para prestar depoimentos e depois foi liberado para retomar as atividades profissionais, segundo o advogado. A investigação contra ele diz respeito ao seu mandato como presidente da Casan, entre 2015 e 2016. Ele é alvo de apuração dentro do mesmo contexto do ex-governador Eduardo Pinho Moreira, que também teve mandado de busca e apreensão contra ele nesta terça-feira.
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Dentro da investigação da Alcatraz, Gallina é colocado no núcleo de uma empresa de tecnologia que teve o proprietário como um dos alvos. O ex-presidente da Casan foi o responsável por assinar dois processos de licitação que envolveram a empresa na companhia, segundo os documentos.
Casan se manifesta
Em nota, a Casan se manifestou sobre a investigação: “As ações objeto da operação nada têm a ver com a atual gestão, que a partir de fevereiro de 2019 revisou todos os processos licitatórios e contratos em andamento. A Companhia permanece à disposição para colaborar com as autoridades”.
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