Os últimos quatro ficaram marcados em Santa Catarina por escândalos envolvendo agentes públicos municipais. Foram 28 prefeitos detidos em diferentes investigações, além de vereadores e secretários municipais alvos de determinações judiciais como prisões ou afastamentos de cargos. Uma crise sem precedentes na gestão pública do Estado. E isto precisa estar na lembrança constantes das pessoas que serão eleitas neste domingo, 6 de outubro – ou no dia 27, em caso de segundo turno nas três cidades onde isto pode ocorrer. O que Santa Catarina quer e merece é algo totalmente diferente do que se viu entre 2020 e 2024.
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Para além das funções tipicamente esperadas de prefeitos e vereadores, o principal ponto passa a ser a correção na conduta à frente das prefeituras e câmaras de vereadores. Os escândalos revelados pelo Ministério Público (MP-SC) e pela Polícia Civil demonstram que o Estado têm problemas graves a corrigir em várias cidades. Ao mesmo tempo, servem de alerta para os eleitos deste domingo.
Qualquer ato incorreto pode ser alvo de investigação. É isso que se espera dos órgãos de fiscalização, enquanto os prefeitos e vereadores têm o dever de agir dentro do que exige a lei.
Este colunista poderia listar aqui outras dezenas de expectativas em relação aos eleitos de 2024. Seria cair na obviedade pedir atenção com saúde e educação, por exemplo. É por isto, também, que o principal ponto deste texto é o combate à corrupção.
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Nos próximos quatro anos, o cenário precisa ser diferente do que se viu entre 20 e 24. Mesmo que as investigações não sejam em todas as prefeituras catarinenses, o que se viu até agora é algo que SC tem de estar atenta daqui para frente.