Com 51 dias entre o começo da campanha eleitoral, em 16 de agosto, e o primeiro turno das eleições municipais, em 6 de outubro, espera-se por um período intenso de mobilização e engajamento dos candidatos atrás do voto em Santa Catarina. Caso se mantenha o ritmo visto na pré-campanha, a tendência é por um cenário quente em algumas das principais cidades do Estado, o que já se reflete na Justiça Eleitoral.

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Com o quadro concreto de uma eleição marcada pelo uso das redes sociais, a velocidade da campanha será ainda maior. O que antes era limitado às mídias tradicionais, vai se espalhar e ganhar projeções proporcionais ao tamanho do que a internet pode gerar.

É por isso que o Tribunal Regional Eleitoral em Santa Catarina (TRE-SC), por exemplo, já se preparou internamente para o fluxo intenso de processos que devem ser gerados durante a campanha eleitoral.

Com candidaturas robustas e bem estruturadas, a eleição no Estado promete ser bastante apertada em cidades de relevância. Apesar do favoritismo em alguns municípios, os especialistas em cenários eleitorais são cautelosos para cravar futuros vitoriosos justamente porque em disputas políticas as imprevisibilidades fazem parte do jogo.

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Mas algumas coisas tendem a aparecer com maior probabilidade, como a tentativa de partidos de nacionalizar a eleição, enquanto outras siglas vão buscar fugir da polarização vista no país para recorrer ao discursos das pautas das cidades. Estratégias que vão ser melhor vistas a partir de 30 de agosto, com o início das propagandas em rádio e televisão. Até 6 de outubro, portanto, será um período intenso em Santa Catarina.

Ritmo acelerado

O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) já registra um fluxo intenso de ações e julgamentos que envolvem as eleições municipais. Diferentes discussões começaram a tomar conta das pautas dos juízes eleitorais. Uma delas é sobre o impulsionamento pago de postagens de pré-candidatos para, em tese, criticar adversários.

O TRE-SC entendeu, por 4 a 3, que a prática é proibida. A discussão, porém, deve terminar somente no TSE, com recursos dos pré-candidatos que tiveram a tese derrotada no Tribunal catarinense.

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