As estratégias das defesas dos investigados e presos na operação Mensageiro coincidem, na maioria delas, em um ponto. Entre as alegações, os advogados apontam que o escândalo do lixo deveria tramitar na Justiça Eleitoral.

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Eles apontam que os supostos recursos pagos a agentes públicos, em tese, seriam usados em campanhas políticas nos últimos anos. Assim, para os defensores, o correto seria que todos os processos fossem enviados para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

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Na prática, a estratégia tem um motivo. Na Justiça Eleitoral, as penas são mais brandas e fogem do caráter penal, que é o atual do processo. Até agora, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) tem refutado todos os argumentos neste sentido.

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No entanto, os advogados seguem na mesma tentativa. A discussão deve se estender, inclusive nos órgãos superiores.

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