Dos quatro órgãos procurados pelo governador Carlos Moisés da Silva para a devolução das sobras do duodécimo, três deles já responderam ao chefe do Executivo. Nenhum deles admitiu enviar imediatamente os valores referentes a 2018 e anos anteriores, como havia pedido Moisés. Mas todos se comprometeram em discutir a questão internamente para analisar eventuais devoluções.
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Nesta sexta-feira (5), após a posse do novo chefe da PF em Santa Catarina, o governador diz que não percebeu negativas dos órgãos e entendeu as respostas como um aval para conversas futuras. Segundo ele, cabe ao governo do Estado formalizar os pedidos. Visivelmente otimista com um acordo, Moisés citou a resposta do procurador-geral do Ministério Público (MP-SC), Fernando Comin, de quem sentiu a ouviu a possibilidade de se construir a devolução.
— A gente vai conversar (sobre a devolução) com os demais poderes para ver quando e como poder ser feito, que seja útil para o governo pagar suas contas. Isso pode ser feito administrativamente. Acredito que pode acontecer.
Sexta, o TCE enviou sua resposta oficial para o governador. O presidente, conselheiro Adircélio Ferreira Moraes Junior, lembrou que o órgão devolveu R$ 193 milhões à conta do governo do Estado nos últimos anos, mas afirmou que uma decisão sobre novas devoluções “deverá ser precedida de análise dos compromissos financeiros e do planejamento de investimentos deste Tribunal”. Até sexta, somente a Alesc ainda não havia respondido ao ofício do governo.
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