Em mais um capítulo da histórica recente de Santa Catarina marcada por investigações contra prefeitos, mais um chefe do Executivo municipal catarinense foi alvo de operação na última semana. Elisandro Machado, o Fanica (Progressistas), foi afastado do cargo numa investigação sobre a licitação da obra da rua coberta construída na cidade. Ele se soma a outros prefeitos investigados por suspeitas de irregularidades desde agosto de 2020. Um assunto que, independentemente da particularidade de cada cidade, precisa estar nas eleições municipais de Santa Catarina.
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Neste texto, aliás, não entrarei no mérito específico de cada investigação. Isto cabe aos órgãos fiscalizadores, ao Judiciário e às defesas dos envolvidos. Minha intenção aqui é demonstrar a necessidade de que SC discuta o controle interno e o combate à corrupção nas prefeituras catarinenses nesta disputa eleitoral que se aproxima. Todas as cidades, mesmo as que não registraram suspeitas de irregularidades, são obrigada a olhar para o que a Polícia Civil e o MP-SC desvendaram nos últimos quatro anos.
Para além dos 27 prefeitos presos e os outros que foram alvos de busca e apreensão ou afastamento, o catarinense também viu secretários municipais sendo afastados pela Justiça e vereadores presos. Demonstrações de que há muito a se pensar sobre combate à corrupção nesta eleição municipal.
O catarinense tem de estar consciente que passa pelo voto e pela cobrança de cada um a fiscalização sobre eventuais irregularidades nas cidades. Assim como os temas essenciais de saúde e segurança, o combate à corrupção virou prioridade em SC.
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