A restrição de circulação de pessoas decretada pelo governo do Estado em 17 de março colocou Santa Catarina em um patamar adiantado em relação a outras regiões do País para o enfrentamento ao novo coronavírus. As portas dos estabelecimentos foram fechadas antes, os ônibus deixaram de circular e a rotina catarinense transformou-se num cenário jamais pensado. O Estado seguiu uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Principalmente para que se evite um colapso do sistema médico.
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O impacto das restrições nos resultados da Saúde será completo, entretanto, caso o governo catarinense chegue ao final da quarentena com a lição de casa concluída. Para isso, precisa ter a rede de atendimento aos pacientes estruturada para a retomada econômica. O governador Carlos Moisés da Silva desistiu do esboço inicial de reabertura das atividades ao perceber que ainda não havia condições médicas para tal medida.
Economicamente falando, o impacto da pandemia é sentido dia após dia. Basta ouvir o relato de empresários e entidades organizadas. E não somente o setor privado terá perdas. Prefeituras e o Estado percebem suas arrecadações sendo atingidas. A demora na reação da União com ações para o desafogo a empresários e trabalhadores preocupou, mas aos poucos os sinais aparecem. As perdas econômicas, porém, também seriam sentidas caso o isolamento não fosse adotado, segundo especialistas, por conta do adoecimento das pessoas.
Ações antecipadas vão ajudar na retomada mais acelerada. Com a Saúde estruturada para a reabertura da atividade econômica, o governo catarinense também comprovará se conseguiu usar o isolamento a seu favor.
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