O projeto que prevê a nova “zona azul” de Florianópolis terá uma etapa importante nas próximas semanas. A prefeitura da Capital abriu para consulta pública o projeto desenvolvido pela empresa Rizzo Park para a implantação do novo modelo de estacionamento rotativo na cidade. A Rizzo é a mesma que já atua na operação emergencial do sistema. Além disso, ela apresentou uma proposta de Plano de Manifestação de Interesse (PMI) para a concessão do estacionamento rotativo de Florianópolis.

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A prefeitura pretende conceder os espaços para veículos a uma empresa que fará a administração e operação destes locais. A Rizzo, então, desenvolveu uma proposta de projeto envolvendo três pilares: comercial, turísticas e integração. No caso das áreas comerciais, seriam delimitados os espaços para estacionamento perto de áreas do comércio e de grande circulação de pessoas, com alta rotatividade.

A Rizzo ainda delimitou pontos na Capital para estacionamento turístico com alto fluxo nos períodos de verão e de férias da metade do ano. Neste caso, os valores seriam praticados em locais de lazer e prática de esportes e turismo. Já no setor integração, a Rizzo estabeleceu pontos onde há integração com o transporte coletivo para o estímulo de uso deste modal.

O estudo utilizou tarifas diferentes para cada setor. As tarifas para motos são sempre consideradas como 50% do valor das tarifas para carros. Para o setor comercial foram considerados R$ 3,00 a hora para carros e R$ 1,50 a hora para motos. No turístico, R$ 5,00 a hora para carros e R$ 2,50 a hora para motos. E para o setor Integração R$ 3,00 a hora para carros e R$ 1,50 a hora para motos.

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As vagas de integração serão isentas caso o usuário utilize o transporte público. Para fins de modelagem econômico-financeira considerou-se que 80% dessas vagas serão isentas de cobrança. A cobrança fracionada foi descarta pela empresa. Ela entendeu que o modelo não se viabiliza economicamente.

Monitoramento das vagas

A empresa responsável pelo projeto estabeleceu um modelo de monitoramento das vagas pelos próprios usuários em que será possível ver através de um aplicativo onde há espaços disponíveis. Para isto, seriam instalados equipamentos que emitem os sinais de ocupação ou não das vagas.

O projeto todo do PMI está aberto para consulta no site da prefeitura de Florianópolis. No dia 1º de setembro, uma audiência vai discutir a proposta para que posteriormente a o município faça o edital de concessão. A Rizzo estabeleceu que o sistema precisa ser administrado por 20 anos pela iniciativa privada com seis meses de investimentos. A audiência pública será no Auditório do CEC – Centro de Educação Continuada, na Rua Ferreira Lima nº 82, no Centro.

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