No período pré-campanha, alguns partidos ficaram assustados com a perda de espaço do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Santa Catarina. Levantamentos mostravam aumento das projeções do ex-presidente Lula (PT) em algumas regiões, o que poderia prejudicar o projetos dos bolsonaristas. O início da campanha, entretanto, fez o cenário mudar. Nos movimentos mais recentes de bastidores, cresceu a procura dos candidatos por fatos que os liguem a Bolsonaro. Este é um sinal de que os eleitores sinalizam novamente para uma outra “onda” bolsonarista em Santa Catarina.

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A primeira pesquisa IPEC/NSC jogou um banho de água fria nos partidos de esquerda, que esperavam um crescimento consolidado de Lula no Estado. Bolsonaro manteve-se liderando, e com uma distância grande: 50% contra 25%. Ao mesmo tempo, partidos e candidatos que ainda relutavam em estarem ligados a presidente da República agora já nem pensam duas vezes em tentar estar “ao lado” dele.

Em algumas regiões, por exemplo, candidatos a deputado têm aumentado a quantidade de santinhos em que aparecem junto com Bolsonaro. Eles atendem a pedido de eleitores, segundo apurou a coluna. Ao contrário do que mostram as pesquisas de outros Estados, aqui em Santa Catarina a possibilidade de uma nova onda bolsonarista é real.

Para os candidatos ao governo, a tendência é que haja uma divisão de votos. Enquanto Jorginho Mello (PL) carrega o mesmo número do presidente, Esperidião Amin (Progressistas) tenta espalhar a imagem de “amigo” de Bolsonaro. Tudo para que o percentual de uma possível nova “onda” os atinja.

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