É certo nos bastidores do Corpo de Bombeiros que a presença do coronel Edupércio Pratts no comando-geral tem data para acabar. O governador Carlos Moisés da Silva, que tinha a preferência por um nome da nova geração, teria aceitado colocar Pratts no cargo sob a condição de que ele ficaria por três meses. Depois concordou com a permanência até 13 de junho, data tradicional de eventos na corporação por ser o dia em que os bombeiros se emanciparam da PM, em 2003. Pratts concorreu a deputado federal pelo PSL. À coluna, disse que não existe acordo pela sua parte e que ficará no cargo enquanto o governador entender que ele é o oficial ideal para ocupar o cargo. O substituto deve ser o coronel Charles Vieira, que também tomou posse no cargo na quinta-feira passada como subcomandante-geral.

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A conturbada ocupação do Centro de Florianópolis

A relação entre a Polícia Militar (PM) e pessoas que ocupam a região central de Florianópolis continua conturbada. Na madrugada de sexta-feira, um grupo relata ter sido alvo de uma ação truculenta de policiais por volta das 2h na Avenida Hercílio Luz. O comandante o 4º Batalhão da PM, tenente-coronel Fernando André, desconhecia o fato, mas garantiu que buscaria informações. Ele admitiu que diante dos fatos recentes pediu mais tranquilidade aos policiais nas abordagens. Os servidores teriam sido orientados quanto à forma de atendimento.

Reclamações
Segundo o comandante, os moradores locais constantemente reclamam do barulho na região do Centro e acionam a PM: “Participei de reuniões com o Conseg e a CDL para projetos de revitalização do Centro histórico. A gente tem interesse nisso”.


 

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