Com a mudança de data da votação do processo de impeachment dos respiradores na Assembçeia Legislativa (Alesc), o governador Carlos Moisés da Silva adiou uma derrota. Nos bastidores, é dado como certo que os deputados vão aceitar a denúncia, inclusive com votação menos favorável do que aconteceu no caso da equiparação salarial dos procuradores. Mas, para fontes governistas, a vitória na Justiça que determinou a suspensão da votação foi considerada como positiva pelo clima diante de tantas derrotas.
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Governador Carlos Moisés pede que Gilmar Mendes suspenda processo de impeachment
Na prática, o governo não mudou o cenário. Por isso é que se pode dizer que a derrota foi adiada. Caso a votação ocorra mesmo na próxima terça-feira, 20 de outubro, Moisés terá outro revés em processos de impeachment. A articulação política praticamente não ocorreu para a votação dos respiradores.
Percebe-se nas últimas horas que o governo buscou outro caminho: o Judiciário. A vitória para suspender a sessão muda pouco no efeito prático da votação, mas dá um ânimo a um governo abatido por derrotas sucessivas.
Ao mesmo tempo, o adiamento coloca duas datas importantes para a definição do futuro do governador Carlos Moisés na mesma semana. A primeira, na terça, e a outra na sexta-feira, quando ocorre a decisão do Tribunal de Julgamento sobre o processo da equiparação salarial dos procuradores. Neste caso, o afastamento será votado e podemos ter mudança no comando do Estado já no próximo final de semana.
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