A força-tarefa montada pelo Ministério Público Federal (MPF) de Santa Catarina para trabalhar dentro da operação Alcatraz denunciou 18 pessoas na última sexta-feira. Os nomes não foram divulgados pelo órgão, mas eles vão responder por diversos crimes, tais como fraudes em licitações, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.
Continua depois da publicidade
A Polícia Federal (PF), ao concluir a investigação, havia indiciado 18 envolvidos.
Segundo o MPF, as três denúncias são as primeiras elaboradas na fase inicial da investigação e serão seguidas de outras, nos próximos dias, com o decorrer da investigação que se seguirá em relação aos outros fatos apurados e pessoas investigadas.
Integram a força-tarefa no MPF os procuradores da República Alisson Campos (coordenador), Carlos Humberto Prola Júnior, Douglas Fernandes, Lucas Aguilar Sette, Mário Ghannage Barbosa e Rodrigo Lima. Os procuradores pediram à Justiça Federal que seja retirado o sigilo a que está submetido processo.
A juíza responsável pela Alcatraz, Janaína Cassol Machado, ainda não se manifestou sobre a denúncia, o que deve ocorrer nesta semana. Ela também precisa se posicionar sobre o pedido da PF para a prorrogação das investigação por mais 90 dias.
Continua depois da publicidade
Ainda na semana passada, alguns dos advogados dos envolvidos entraram com pedidos de liberdade. Oito pessoas continuam presas, sendo oito delas em cadeias e uma em prisão domiciliar.
O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Júlio Garcia, que teve mandados de busca cumpridos contra ele no dia da operação, em 30 de maio, não está entre os indiciados. Mesmo assim, os advogados dele pediram a nulidade do processo em recurso no TRF4. O juiz federal Danilo Pereira Junior negou a liminar na sexta-feira passada. O pedido agora terá o mérito julgado pela sétima Turma do Tribunal.