Um levantamento da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da secretaria de Saúde de Santa Catarina (SES) mostra o impacto da falta de vacinação nas mortes e internações por Covid-19 no Estado. Pelos dados, a mortalidade pela doença entre não vacinados ou que receberam apenas uma dose é 33 vezes maior nos idosos e 19 vezes maior nos adultos em comparação com as pessoas do mesmo grupo com a vacinação completa (esquema primário + dose de reforço).
Continua depois da publicidade
> Acompanhe o avanço da imunização em SC
No caso de hospitalização, o risco por Covid-19 é 25 vezes maior em idosos e 9 vezes maior em adultos não imunizados do que entre aqueles que receberam a dose de reforço. Segundo a SES, “o estudo analisou o registro de 1.675 mortes e 6.580 hospitalizações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 notificados pelos 295 municípios catarinenses entre 1 de novembro de 2021 e 28 de fevereiro de 2022, que engloba o período de início e o auge da circulação da variante Ômicron no Estado”.
Diante destes números, a Dive emitiu uma nota de alerta nesta quinta-feira (17) com o pedido para que as pessoas procurem a dose de reforço quando completarem o período específico de vacinação. O texto destaca todos os dados completos com a comprovação de que a imunização ajuda a evitar mortes e hospitalizações por conta da Covid no Estado.
Por fim, a nota afirma: “a Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância da aplicação da dose de reforço e apela para que todas as pessoas a partir dos 18 anos de idade, que já completaram o esquema primário de vacinação há pelo menos quatro meses, no caso das vacinas AstraZeneca/Fiocruz, Sinovac/Butantan ou Pfizer, ou há pelo menos dois meses no caso da vacina da Janssen, retornem aos postos de vacinação para receberem a dose de reforço, protegendo-se contra formas graves da COVID-19”.
Continua depois da publicidade
Leia também:
Denúncia no “Disque 100” contra exigência de vacina na UFSC é arquivada
Anvisa avalia dados do Butantan para ampliar faixa etária da vacinação infantil