Nos últimos atos administrativos oficiais como governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (Republicanos) fez exonerações de cargos de confiança e também sancionou leis como a Lei de Orçamentária de 2023. No caso do orçamento, Moisés fez 18 vetos a emendas não impositivas e a seis mudanças em dispositivos inicialmente previstos. Os atos foram publicados em duas edições do Diário Oficial do Estado (DOE), nesta sexta-feira (30), o último dia útil de Moisés à frente do governo de SC.
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No caso das exonerações, o governador que se despede neste domingo (1º) fez o desligamento de Juliano Chiodelli, chefe da Casa Civil. Durante a semana, já haviam saído outros nomes como Márco Ferreira, secretário Geral de Governo. Além de Chiodelli, o DOE desta sexta trouxe também a saída de outros assessores e cargos que haviam sido indicados pelo governo Moisés.
A partir de segunda-feira (2), o governador eleito de SC, Jorginho Mello, deve fazer uma grande exoneração de quem ainda ficou no cargos. A partir de então, ele fará a nomeação da própria equipe.
Sanção do orçamento
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Uma das mudanças vetadas por Moisés foi proposta pelo deputado Zé Milton (PP). Ele sugeriu que fossem fixados para 2023 na Política Hospitalar Catarinense os percentuais de 65% e 35% dos recursos previstos para a realização de cirurgias de alta e média complexidades, respectivamente. Outro veto foi dado a um artigo que obrigava o pagamento de pelo menos 25% das emendas impositivas ao final de cada trimestre do ano.
Já as emendas não impositivas vetadas sugeriam investimentos em áreas como segurança pública, meio ambiente, saúde, entre outras.
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